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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Plebiscito pelo limite da propriedade da terra se estende até Domingo dia 12

O Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, que, desde o dia 1ª de setembro, consulta a população sobre a necessidade de se limitar o tamanho das propriedades de terra no Brasil, deve continuar até domingo, dia 12, em vários estados. O resultado do plebiscito será conhecido nos dias 18 e 19 de outubro.

Quem mora nas cidades localizadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso, Tocantins, Amazonas, Pará, Bahia, Paraíba, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná e Rio Grande do Sul, ainda poderá dar sua contribuição para transformar a realidade agrária do Brasil. Nestes estados, foi grande a procura pelos postos de votação e por isso o prazo foi estendido até o próximo domingo. No Rio de Janeiro, a votação também será prorrogada, mas segue apenas até a sexta-feira (10).

Em escolas e universidades estão localizados os principais postos de votação, assim como em praças públicas e vários outros locais de grande circulação de pessoas. Paróquias do Brasil todo também estão abertas para votação e devem organizar manifestações até domingo para chamar a população a dar sua opinião e aderir à Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra.

De acordo com Gilberto Portes de Oliveira, coordenador do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), a boa repercussão do Plebiscito e o fato de a sociedade estar pautada sobre o assunto se deram em virtude de importantes atividades, como o Grito dos Excluídos.

"Percebemos que seria perder uma grande oportunidade se não estendêssemos o prazo para a votação no plebiscito. Houve uma mobilização para a continuação da votação e isto é muito bom. Estamos sentindo que o trabalho articulado está gerando resultados, pois o agronegócio e o latifúndio estão reagindo e querendo nos intimidar".

Gilberto avaliou positivamente as ações que foram realizadas junto à população brasileira desde o início deste ano, que permitiram levar mais esclarecimentos sobre a necessidade de se estabelecer um limite máximo à propriedade da terra.

Fonte:http://www.adital.org.br


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